30 Set 2017
As Vozes do Bairro
De Gonçalo M. Tavares
Direção artística do projeto Teresa Sobral
Sr. Breton por Bruno Nogueira
Sinopse
Datas e Horários
30 SET
Sáb 16:00 e 18:00
Sala e Preços
Sala Estúdio
Classificação
M/12
Munido de um gravador de som e de um espelho, o Sr. Breton entrevista-se a si mesmo ao longo de dez perguntas, buscando a resposta para algumas questões caras aos enunciados surrealistas, sobretudo aqueles que se apresentaram nos Manifestos que André Breton assinou.
Questionando os modos de expressão da realidade, as relações entre a estética e a filosofia ou os limites representacionais da linguagem, o Sr. Breton percorre as mesmas sendas que Breton precorreu, com a distância temporal (e ficcional) a permitir ao primeiro uma consciência aguda dos limites que Breton pretendia empurrar.
“Há quem diga que as palavras são coisas mastigáveis como os alimentos”
AS VOZES DO BAIRRO
O TEATRO RADIOFÓNICO LEVADO À CENA
Vizinhos uns dos outros, que nos abrem as portas de suas casas e nos oferecem instantâneos de uma realidade sui generis, com situações insólitas, cómicas, algumas cruéis, ou mesmo trágicas.
Este Ciclo de Leituras Radiofónicas começa por apresentar ao público, 6 Senhores, 6 livros, 6 histórias, 6 espetáculos, 6 atores, 1 músico, vários micros; sapatos, panelas, lápis, pratos, 1 porta, 1 janela, água, tralha, muita tralha.
Iremos retirar o Bairro do papel e transformá-lo numa onda sonora. Um palco, em que dialogam questões literárias, estéticas e de cunho social, e onde nada é o que parece ser.
Teremos dois públicos, «o que vê e ouve» e «o que ouve e imagina».
O que vê e ouve, estará connosco no teatro, vê o ator e o músico, vê como se produzem os sons que se vão ouvir na Rádio. O público que está em casa «ouve e imagina».
Teresa Sobral
O teatro invisível — história do teatro radiofónico
«Com o olhar fixo, os ouvidos atentos, a expressão do rosto sorridente ou tensa, o espectador do teatro invisível teve em casa (…) o teatro que nunca vira, a emoção de novas histórias que faltavam ao seu dia a dia muitas vezes monótono. Estimulado pelo som, ele construía o cenário, adivinhava os personagens, vestia-os, amava-os ou odiava-os.
Nunca o teatro, nem o cinema, menos ainda a televisão, conseguiram oferecer essa interação entre emissor e recetor.
A voz, a música e o ruído que chegavam, davam a falsa e deliciosa ilusão que era para ele que a história fora criada.»
Eduardo Street , 2006
Ficha artística
De Gonçalo M. Tavares
Direção artística do projeto Teresa Sobral
Músico/sonoplasta Miguel Curado
Ator/senhor Bruno Nogueira
Operação de luz e som Diogo Aleixo
Produção Teatro da Trindade INATEL
Parceria Antena 2