As Vozes do Bairro

08 Abr 2017

As Vozes do Bairro

O TEATRO RADIOFÓNICO LEVADO À CENA

De Gonçalo M. Tavares

Direção artística Teresa Sobral

Sr. Valery por José Raposo

Ilustração sobre desenho “O Bairro” de Rachel Caiano

Sinopse

Datas e Horários

8 ABR
Sáb 16:00 e 18:00

Sala e Preços

Sala Estúdio

Classificação

M/12

O senhor Valéry é um homem que leva a lógica até aos limites, na tentativa de explicar o mundo. As suas explicações são sempre acompanhadas de desenhos. Tem um animal doméstico nada usual e uma casa de férias muito estranha. Chega a explicações absurdas, apenas porque nunca prescinde da sua lógica. Há quem tenha dito que lembra Tati ou o Principezinho.
«O Sr. Valéry era pequenino , mas dava muitos saltos. Ele explicava: Sou igual às pessoas altas só que por menos tempo.»

 

 

AS VOZES DO  BAIRRO

O TEATRO RADIOFÓNICO LEVADO À CENA

Vizinhos uns dos outros, que nos abrem as portas de suas casas e nos oferecem instantâneos de uma realidade sui generis, com situações insólitas, cómicas, algumas cruéis, ou mesmo trágicas.

Este Ciclo de Leituras Radiofónicas começa por apresentar ao público, 6 Senhores, 6 livros, 6 histórias, 6 espetáculos, 6 atores, 1 músico, vários micros; sapatos, panelas, lápis, pratos, 1 porta, 1 janela, água, tralha, muita tralha.

Iremos retirar o Bairro do papel e transformá-lo numa onda sonora. Um palco, em que dialogam questões literárias, estéticas e de cunho social, e onde nada é o que parece ser.

Teremos dois públicos, «o que vê e ouve» e «o que ouve e imagina».
O que vê e ouve, estará connosco no teatro, vê o ator e o músico, vê como se produzem os sons que se vão ouvir na Rádio. O público que está em casa «ouve e imagina».

Teresa Sobral

 

O teatro invisível — história do teatro radiofónico

«Com o olhar fixo, os ouvidos atentos, a expressão do rosto sorridente ou tensa, o espectador do teatro invisível teve em casa (…) o teatro que nunca vira, a emoção de novas histórias que faltavam ao seu dia a dia muitas vezes monótono. Estimulado pelo som, ele construía o cenário, adivinhava os personagens, vestia-os, amava-os ou odiava-os.
Nunca o teatro, nem o cinema, menos ainda a televisão, conseguiram oferecer essa interação entre emissor e recetor.
A voz, a música e o ruído que chegavam, davam a falsa e deliciosa ilusão que era para ele que a história fora criada.»
Eduardo Street , 2006

Ficha artística

De Gonçalo M. Tavares

Direção artística do projeto Teresa Sobral

Músico/sonoplasta Miguel Curado

Ator/senhor José Raposo

Operação de luz e som Diogo Aleixo

Produção Teatro da Trindade INATEL

Parceria Antena 2