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Sinopse

Datas e Horários

8 ABR
Ter 21:00

Sala e Preços

Sala Carmen Dolores
12,5€ a 15€
Informação

Fechar

Sala Carmen Dolores

O PREÇÁRIO DA SALA CARMEN DOLORES É DEFINIDO DE ACORDO COM A ESPECIFICIDADE DO ESPETÁCULO.

 

Consulte informação sobre descontos e condições gerais na Bilheteira.

Classificação

M/6

É tempo de ficar
Abalar. Voltar. Ficar. É nestas três palavras que assenta a conceção deste disco: “É tempo de ficar”. Carlos Leitão assume-o como o seu disco mais autobiográfico, no qual é autor de todas letras e de grande parte das melodias, e garante igualmente a convicção do que é e do que faz na música ao longo de quase 25 anos. Tem a expressão da maturidade e da segurança do caminho, e, também por isso, “É tempo de ficar”.
Nele encontramos sempre os matizes da melancolia e do júbilo, até do humor, e desta vez, depois de “Ao que venho” (em que arrisca “despir-se” para dizer um poema seu pela primeira vez), que é também uma tocante declaração de interesses, “Adágio do amor adolescente” assume-se, na opinião de Carlos Leitão, como o mais belo dos temas escritos e compostos por si em toda a sua carreira.
Entre amores e desamores, riscos, medos, partidas e regressos, tudo se desenrola até ao último dos temas que dá título ao disco, e para o qual Carlos convoca a singeleza da música cabo-verdiana para se despedir. A primeira morna que compôs na sua vida é partilhada e cantada com a respeitada Nancy Vieira.
Esta é a forma que Carlos Leitão preferiu para fazer a retrospetiva da sua vida e, por consequência, o seu balanço, entregando-o a quem o segue desde o primeiro disco. A sua história sente-se em cada um dos temas, quase cronologicamente, até aos dias de hoje, em que toma o gosto à real medida do tempo, e, para isso, teve de aprender a saborear o prazer de lutar, de ficar, de não desistir e de não abalar.
O tema “2013” é-lhe muito caro, com um arranjo do músico Tomás Pimentel e abrilhantado pelo quarteto de cordas. Segundo Carlos Leitão, talvez seja aí que a história (re)começa.