13 - 14 Out 2017
VITORINO E DOIS PIANOS
apresenta O AMOR É CEGO E VÊ
Há Música no Trindade
Sinopse
Datas e Horários
13 e 14 OUT
Sex e Sáb 21:30
Sala e Preços
Sala Carmen Dolores
Classificação
M/6
Um espectáculo único e em estreia!
A carreira de Vitorino tem praticamente a idade da nossa democracia: conheceu José Afonso nos anos 60, em França, onde se autoexilou, e participou em 1974 no célebre 1º Encontro da Canção Portuguesa, no Coliseu dos Recreios, onde as novas vozes se levantaram contra a velha senhora. estreou-se em single pouco depois. O mítico Semear Salsa ao Reguinho, álbum de Menina estás à Janela, surgiu um ano depois e a vida deste cantor vindo do Redondo, no Alentejo, nunca mais foi a mesma.
Vitorino gravou muitos discos, foi parceiro, cúmplice, companheiro e aliado de gente como Fausto ou Sérgio Godinho, participou em aventuras coletivas como Rio Grande, dividiu discos com músicos de Cuba e gente erudita como o Opus Ensemble, soube viajar pela música sem nunca perder o seu norte. Ou talvez seja melhor dizer o seu sul, que o Alentejo está irremediavelmente ligado ao seu canto. Gravou Tangos, gravou rock, gravou tudo o que a sua voz quis gravar, sempre com entrega desmesurada que se traduziu em aplausos da crítica e do público, dos seus próprios companheiros.
Agora, para a Trindade, leva estes quarenta e tal anos de canções ao encontro de dois pianos, o de João Paulo Esteves da Silva, que tão bem conhece o pianista foi parte importante, por exemplo, do clássico Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada em que Vitorino cantou António Lobo Antunes e o de Filipe Raposo, jovem pianista que soube aproximar-se de outras vozes da revolução trabalhando com Sérgio Godinho, Fausto ou José Mário Branco e que, obviamente, conhece bem Vitorino, com quem também já se cruzou. Será, por tudo isso e certamente, um momento inesquecível, uma encomenda que se estreará nesta programação especial.
Ficha artística
Voz Vitorino
Piano Filipe Raposo
Piano João Paulo Esteves da Silva