As Vozes do Bairro

21 Out 2017

As Vozes do Bairro

De Gonçalo M. Tavares

Direção artística do projeto Teresa Sobral

Sr. Eliot por André Gago

Ilustração sobre desenho “O Bairro” de Rachel Caiano

Sinopse

Datas e Horários

21 OUT
Sáb 16:00 e 18:00

Sala e Preços

Sala Estúdio

Classificação

M/12

O senhor Eliot a convite do senhor Manganelli, irá fazer uma serie de conferências numa sala quase vazia. A cada palestra a audiência pouco ou nada varia.

Em cada uma delas o senhor Eliot analisará um verso. O senhor Eliot desmonta esses versos com uma boa dose de humor até às ínfimas palavras e segue desse ponto para uma espécie de hipnotização do indivíduo. Num sentido por vezes distorcido, muito próprio, o senhor Eliot quer “levar” a audiência para a sua razão.

 

 

AS VOZES DO  BAIRRO

O TEATRO RADIOFÓNICO LEVADO À CENA

Vizinhos uns dos outros, que nos abrem as portas de suas casas e nos oferecem instantâneos de uma realidade sui generis, com situações insólitas, cómicas, algumas cruéis, ou mesmo trágicas.

Este Ciclo de Leituras Radiofónicas começa por apresentar ao público, 6 Senhores, 6 livros, 6 histórias, 6 espetáculos, 6 atores, 1 músico, vários micros; sapatos, panelas, lápis, pratos, 1 porta, 1 janela, água, tralha, muita tralha.

Iremos retirar o Bairro do papel e transformá-lo numa onda sonora. Um palco, em que dialogam questões literárias, estéticas e de cunho social, e onde nada é o que parece ser.

Teremos dois públicos, «o que vê e ouve» e «o que ouve e imagina».
O que vê e ouve, estará connosco no teatro, vê o ator e o músico, vê como se produzem os sons que se vão ouvir na Rádio. O público que está em casa «ouve e imagina».

Teresa Sobral

 

O teatro invisível — história do teatro radiofónico

«Com o olhar fixo, os ouvidos atentos, a expressão do rosto sorridente ou tensa, o espectador do teatro invisível teve em casa (…) o teatro que nunca vira, a emoção de novas histórias que faltavam ao seu dia a dia muitas vezes monótono. Estimulado pelo som, ele construía o cenário, adivinhava os personagens, vestia-os, amava-os ou odiava-os.
Nunca o teatro, nem o cinema, menos ainda a televisão, conseguiram oferecer essa interação entre emissor e recetor.
A voz, a música e o ruído que chegavam, davam a falsa e deliciosa ilusão que era para ele que a história fora criada.»
Eduardo Street , 2006

Ficha artística

De Gonçalo M. Tavares

Direção artística do projeto Teresa Sobral

Músico/sonoplasta Miguel Curado

Ator/senhor André Gago

Operação de luz e som Diogo Aleixo

Produção Teatro da Trindade INATEL

Parceria Antena 2